Foi virado. Foi tudo junto.
E veio num turbilhão ensandecido que já ia e vinha, de lá para cá e depois para cima. E daí caía, para ser resgatado no meio do caminho e empurrado de volta. Para o lado que fosse. Desde que fosse virado.
Estava num turbilhão desregulado de desejos indecisos.
Desejados no meio da queda; esquecidos enquanto havia razão. Veio o turbilhão e virou a vida inteira em tão pouco tempo que de mesmo não havia nada. Havia passos maiores que as pernas. Havia dúvidas maiores que a consciência. Veio o turbilhão e fez o estrago.
Foi virado. Foi tudo junto.
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