sexta-feira, maio 25

Ambas

Verdade era que o coração sentia. E sentia mais do que o esperado. Verdade era que os braços estavam procurando o que abraçar, e que os abraços queriam ser distribuídos para uma só pessoa. Ou duas.

Droga; uma ou duas.

Verdade era que o coração sentia demais. Que bastavam aquelas poucas horas para despertar as vontades do outro dia, daqueles sorrisos que escapam sem nem perceber. Verdade era que o coração sentia, sim, e por isso fundia a lógica com a incerteza da pulsação alterada, toda vez que havia abraços e sorrisos de uma certa pessoa. Ou de uma das duas certas pessoas.

Mas tinha que ser uma ou outra.
Droga.


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