quinta-feira, janeiro 19

Soma

Foi o frio na barriga que te fez fazer nada, congelar no espaço e permanecer sem se quer mover os olhos. Foi o mesmo frio na barriga que disse a ela que andasse, e que não retribuísse o olhar. Foram as toneladas de sonhos quebrados que construíram os muros de vidro, que a deixavam ver através das paredes mas insistiam em prendê-la entre cacos pontiagudos. E tu bem sabe que, na verdade, tiveste foi medo de pular as lâminas, juntar os numerosos motivos e descobrir o resultado da equação.


Mas eu não estou aqui para te julgar.
Foi a soma que te matou.

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