domingo, janeiro 29

É você, não eu.

Eu pensei que era assim que as coisas aconteciam para os outros também, e que essa mania de achar que eu sou a errada em qualquer situação era a culpada pela insegurança de todo dia. Eu cheguei a pensar nos meus atos e avaliar minhas decisões, porque em algum momento eu teria de conseguir enxergar claramente onde foi que eu tinha feito a merda. Mas acontece que eu procurei tanto, e não havia nada para ser encontrado. Não existia uma grande cagada, nem um escorregão maior; não tinha motivos para você fazer o que fez, cara.

Só que hoje eu cheguei a uma importante conclusão. E ela é a seguinte: você foi um bosta.

Então eu decidi que chega dessa história de eu ser a coisa danificada nos relacionamentos, porque isso não é verdade. Não existe um defeito de fábrica aqui, e na real, eu fui até melhor do que eu costumava ser. E pior que ser melhor por alguém, é ser melhor por um merda. Por isso eu estou acabando de pisar nos últimos pedaços de sentimento reprimido; e agora você pode me assistir passar sem nem notar a sua insignificante presença.

Eu descobri que você é que não sabia como as coias funcionam. Então foda-se sozinho.

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