Eu sei que tem outra de você aí dentro, oprimida por uma grande consciência sacana. Eu sei que tem outra aí, mais liberta, inocente. Uma outra que quer até jogar o jogo sem muitas regras, sem muitos males. Quem sabe tu desligas a consciência e encontra em ti a força para deixar essa outra tomar conta?
Entrega o volante. Vai pro banco do carona, até que haja espaço para vocês duas habitarem o mesmo corpo, em harmonia. É a tua vez de escolher o rumo do caminho. E não adianta me dizer que é fácil falar; já chega de andar em círculos.
Eu estou te pedindo para erguer os olhos do chão. Olha em volta. Olha em todas as direções, mas ignorar o que tem embaixo. Eu queria que tu enxergasse a ti mesma como uma, que é tanto duas quanto tantas outras - que pode ser quem quiser. Eu queria que tu saísses de dentro de ti; que tu te permitisses ligar os impulsos, e reagir pelas vontades.
Eu queria te ver mais inocente, mais viva.
Ou viva, de fato.
Tem
Há 2 anos
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