O meu corpo surpreendeu-se com o grito ensurdecedor do coração agoniado que pulava no meu peito. Batia tão forte que era como se estivesse vivo de novo. Era como se fosse. O coração sufocado pelas mesmas besteiras dos mesmos dias enfim protestava seu espaço dentro do peito que preferira abandonar a tanto tempo. Ele não desistira de mim. Que direito tinha eu de fazê-lo?
Perda total. Mas, pela primeira vez, senti que tudo ficaria bem. O concreto caiu e meu coração quer voltar. Serão novos tempos. Sem expectativas engessadas ou sonhos imutáveis.
- Adapta-te - ele me disse.
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