quinta-feira, julho 19

Da sinceridade

Eu não queria sentir essa falta, essa distância. Eu não queria admitir que preciso do que preciso, que não sinto menos o que sinto. Podia, quem sabe, fingir que fechei as portas de novo... Fingir que não há mais nada aqui dentro: nem angústias, nem sorrisos; nem essa vontade inconsequente de acreditar que nós ainda teremos outros momentos.

Eu não queria sentir a tua falta.



Mas sou sincera demais comigo mesma; tão sincera que nem tenho a decência de mentir as mentiras inocentes e protetoras. Eu não queria admitir que sinto o que sinto, mas a verdade é que tu estavas mais em mim do que eu imaginava.

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