sábado, novembro 3

Nota XVI

Era uma vez, ou outras tantas, um outro dia sem começo e uma noite um tanto torta. Aquele dia lhe disse outras tantas vezes que de nada adiantava esperar da noite o que por certo não se dava. O que por certo não se tinha. De direito, era errado. Mas ela não ouvia.

Outras tantas vezes que fora para a terra das vezes passadas encontrou um punhado de coisas das quais se desfizera. Agora eu quero vê-la correr tão rápido quanto for preciso para fugir de lá sem bagagens sombrias.


Era uma vez e outras tantas um dia passado e duas noites na lembrança. Um dia que começou no escuro de antes e que terminaria no silêncio de qualquer madrugada. 

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