Sentia a força do próprio aperto. Sentia punhos pesados, unhas injustas; sentia o batimento em apuros e o sangue sumindo. Observava enquanto os pulmões trabalhavam exaustos, falhando efetivamente na ideia de trazer oxigênio e clareza para dentro. Clareza para fazer a soma das angústias que não encontravam espaço naquele peito comprimido.
Observava os punhos desobedecendo comandos. Destratando tratados. Sentia o coração preso num sem fim de respiro; num suspiro último prestes a ser dado.
Desligaria. Até não restar mais nada além do silêncio tranquilo de um coração estático.
Tem
Há 2 anos
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