domingo, julho 5

"Se lembrar de celebrar muito mais"

Num passado remoto eu queria ser algo que, hoje, tenho certeza que nunca seria. Num passado recente eu não fazia a menor ideia do que eu queria da vida. Por muito tempo tive vida, sem nunca saber como vivê-la.

É como se te dessem um casaco que não te serve e, por mais que se saiba que nunca vai servir, tu simplesmente não troca, como se quem te deu fosse importante e querido demais para que tu se quer ousasse correr o risco de desapontar. A minha vida nunca serviu em mim; ora sufoca, ora sobra... Mas agora eu nem sei. Acho que finalmente troquei de casaco.

No meu presente eu não sei quem eu quero ser. Aliás, pra ser sincera, acho que só quero encontrar uma forma de ser quem eu sou, sem me ocupar com coisas menores e nem me preocupar com coisas inexistentes. O que eu quero é ser feliz.



PS: Mana, sim... "a poesia prevalece".

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