segunda-feira, fevereiro 9

situações estranhas em lugares inusitados

Este fim de semana aconteceu uma coisa fora do comum. Também não foi nada de mais, apenas algo inesperado.
Fui a um festival de música muito conhecido onde havia uma gaaleeeera. Realmente cheio. Aposto que muitos dos jovens que lá estavam já tinham ingerido algum tipo de bebida alcoólica e não estavam no seu mais perfeito estado. Eu não tinha; juro. Por ter tomado um remédio pouco antes de sair de casa me privei de bebidas para não interferir no efeito dele e, por isso, gozava de total consciência dos acontecimentos ao meu redor.

Numa festa tão lotada como aquela e com música rolando solta em todos os lugares é meio difícil de conversar; porém, lá pelas tantas eu resolvi me sentar, o sono colaborava com o fato de que eu não gostava da banda que estava tocando e juntos eles me convenceram a descansar. Certo tempo depois um rapaz puxa um pedaço de papelão, coloca ao meu lado e senta-se ali. Pergunta meu nome, se apresenta e começa a conversar. Até aí tudo bem. Mas a conversa foi rolando e quando eu percebi do que falávamos controlei um risinho incrédulo: era duas horas da madrugada, eu estava sentada no chão (na verdade, sobre uma peruca laranja que uma amiga minha tinha pego e não estava mais usando), ao lado de um cara com uma cara de sono pior que minha, falando sobre estágios e concursos públicos e concordando em optar pelo segundo porque oferecia maior estabilidade. Isso depois de já ter falado sobre vestibular e faculdades, em pleno festival de música.

Cheguei a conclusão que o sono pode ser um entorpecente poderoso. Estávamos sob efeito.

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