Do meu inferno pessoal.
Faz parte dos soluços, das vezes que eu me sinto desse jeito. Faz vontade de sumir no fundo do copo e nunca mais chegar perto de tudo isso. Me bateu. Me bagunçou. Não sei dizer o que isso trouxe de bom. Não trouxe o bom. Então não vai ficar em mim.
Não quero saber se não sai, se não desenrola, se não me larga: vou arrancar fora! Vou tirar, com pele, com tudo, com coração ou não. Estou forçando, e agora eu sei que posso ganhar. Alguma coisa está acontecendo; estou em processo. Numa luta livre.
Sob escombros, mas ativa. Sem mais soluços ou copos preenchidos com melancolias: sem mais essa essência vadia. Agora eu bati. Eu congelei. Essa parte de mim está sendo desligada; eu acelero o processo.
Eu vou encerrar o inferno.
Porque eu resolvi que te desligo de mim.
0 pessoa(s) disse(ram) que:
Postar um comentário