terça-feira, março 29

I'll turn it off

É parte de mim, eu já não tenho o que fazer: não sai. Não sai, não descola, não apaga... E eu já cansei de puxar. Entrou. Grudou. É algo meu, da minha essência, da minha sina.

Do meu inferno pessoal.

Faz parte dos soluços, das vezes que eu me sinto desse jeito. Faz vontade de sumir no fundo do copo e nunca mais chegar perto de tudo isso. Me bateu. Me bagunçou. Não sei dizer o que isso trouxe de bom. Não trouxe o bom. Então não vai ficar em mim.

Não quero saber se não sai, se não desenrola, se não me larga: vou arrancar fora! Vou tirar, com pele, com tudo, com coração ou não. Estou forçando, e agora eu sei que posso ganhar. Alguma coisa está acontecendo; estou em processo. Numa luta livre.

Sob escombros, mas ativa. Sem mais soluços ou copos preenchidos com melancolias: sem mais essa essência vadia. Agora eu bati. Eu congelei. Essa parte de mim está sendo desligada; eu acelero o processo.

Eu vou encerrar o inferno.




Porque eu resolvi que te desligo de mim.

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