sexta-feira, dezembro 26


Uma noite meio estranha. Não me pergunte por que; estou me perguntando isto desde que a noite caiu e ainda não chegei a nenhuma conclusão. Talvez meu íntimo tenha resolvido mostrar-se mais introspectivo do que normalmente é; talvez minha mente esteja fechada, envolvida em pensamentos tão profundos e confusos que fazem com que eu me esqueça por aqui. O som do violino da música que escuto me estristece, apesar de me fazer bem.
Um vale de rancor e cansaço começa a ser explorado, cada vez mais fundo, mais obscuro... Sinceramente, há vezes que não resisto e desço mais ainda. Um vale interminável e agoniante. O meu vale.

Não espere de mim palavras de conforto; não esta noite. Apenas olhe-me nos olhos, e cale. Qualquer palavra é um erro. É uma noite estranha, mas linda.

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